A VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER NA UNIVERSIDADE E O SILENCIAMENTO

Lorrany Rodrigues do Nascimento


Fomos socializadas a respeitar mais o medo do que nossas necessidades de linguagem e significação, e enquanto esperarmos em silêncio pelo luxo supremo do destemor, o peso desse silêncio nos sufocará.

(LORDE, 2019)


No dia 8 do mês passado uma estudante da Universidade de Brasília (UnB) foi estuprada enquanto se deslocava do Restaurante Universitário (RU) para uma sala de aula no Instituto Central de Ciências (ICC) (MARTINS, 2022). Em 2016, a estudante de Biologia Louise Ribeiro foi vítima de feminicídio em um laboratório dentro da Universidade (LUIZ, 2016). Denúncias de assédio moral e sexual contra um professor da Faculdade de Comunicação (FAC) vieram à tona por meio da campanha  #meuamigosecreto, em 2015 (RODRIGUES, 2015) . Já em 2011, fotos de calouras do curso de Agronomia ajoelhadas e lambendo linguiças com leite condensado durante um trote foram encaminhadas à Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República (G1, 2011).

O crime brutal que ocorreu no início deste mês não foi um ato isolado dentro da UnB. A violência patriarcal é algo recorrente nesta e em outras Universidades do país. Além de ausência de uma política de segurança satisfatória e de infraestrutura adequada (iluminação, por exemplo), o que explica que um ato como esse aconteça dentro de uma instituição que se define como um “[...] organismo indispensável para o desenvolvimento de uma sociedade mais íntegra e democrática [...]” (UnB, 2022)?

Em primeiro lugar, é importante lembrar que a Universidade se fundamenta em uma perspectiva eurocêntrica, classista, racista e patriarcal e que o racionalismo, desde o início da modernidade, teve o papel de legitimar a restrição das mulheres a uma posição de subalternidade e interpor obstáculos ao acesso ao conhecimento. Os indígenas, os negros e as mulheres tiveram seu conhecimento relegado à desimportância pelo racionalismo cartesiano e o racismo e o sexismo asseguraram que fossem vistos como não-humanos (GROSFOGUEL, 2016). 

É o que nos mostra Silvia Federici em sua análise acerca do genocídio e epistemicídio promovido pela Caça às Bruxas. As mulheres que tinham maior conhecimento acerca de ervas medicinais, métodos contraceptivos e abortivos ou que exerciam um papel de liderança nas revoltas populares foram julgadas como bruxas, torturadas, estupradas e mortas nas fogueiras. Foi nesse processo que se moldou um ideal de feminilidade burguesa, que representa as mulheres como débeis, perversas e que deveriam ter a sexualidade controlada, tendo em vista que esta seria perigosa, levando os homens à perda da racionalidade (FEDERICI, 2010).

Em uma perspectiva semelhante, Paola Tabet (2005a, 2005b) mostra como às mulheres é vedado o acesso a determinados conhecimentos, técnicas e instrumentos de trabalho. A autora também evidencia que o controle sexual e reprodutivo tem como fundamento a restrição ao conhecimento e o uso da violência física, psicológica e sexual. Davis (2016), por seu turno, destaca o papel que o estupro teve durante o processo de escravização, servindo como um meio adicional de violência contra as mulheres negras e de humilhação de seus companheiros. Nesse contexto, o estupro era empregado de forma generalizada, sendo as mulheres negras (as quais possuíam um papel ativo na perpetuação do conhecimento por meio de estratégias como as escolas clandestinas) entendidas como passíveis de tal violência sem punição de seus autores por serem propriedade dos homens brancos. Vale destacar que essas mulheres tiveram um papel de destaque na luta pela abolição e que a elas não se estendia o ideal de fragilidade feminina burguês, sendo vistas como passíveis de suportarem mais dor no emprego dos castigos.

Rita Segato (2003) argumenta que as mulheres nunca foram reconhecidas plenamente como cidadãs. Segundo a autora, o estupro ainda não é visto como uma violência contra a mulher, que é entendida como propriedade do homem, mas como uma afronta a  honra deste. A mulher é vista como passível de proteção na medida em que esteja subjugada a um homem. É assim que o estupro aparece, tal qual evidenciado por relatos de condenados por esse crime em entrevistas concedidas a Segato, como uma punição a mulheres que fogem do papel de subordinação. É, também, um ato de enfrentamento a um homem genérico e, ao mesmo tempo, uma busca por reconhecimento da masculinidade, um status que se associa à necessidade de controle e que precisa ser reafirmado constantemente.

A partir das obras de tais autoras, entende-se que a violência que as mulheres sofrem dentro da Universidade é uma forma de punição por não se encaixarem no ideal de domesticidade e debilidade. A Universidade é uma instituição que se estruturou no sexismo e que serve aos interesses das classes dominantes no contexto do Capitalismo Patriarcal. Só muito recentemente, as mulheres passaram a acessar esse ambiente de forma mais generalizada. A violência física, sexual, psicológica e moral a que estamos sujeitas nos nossos deslocamentos, dentro das salas de aula, dos centros acadêmicos e dos banheiros; nos trotes; nas apresentações de trabalhos; nas bancas de seleção e de defesa dos nossos trabalhos; ou ao trazermos para a sala de aula assuntos relevantes como as inúmeras discriminações a que somos sujeitas cotidianamente são estratégias para que não permaneçamos nesse espaço. 

Resistir a essas inúmeras violações demanda uma transformação de caráter estrutural, não restrita ao espaço da Universidade, que implique na reconfiguração de uma sociedade fundamentada no Patriarcado. Essa resistência tem como ponto de partida o rompimento com o silêncio que nos é imposto. Devemos exigir espaços com mais monitoramento, iluminação e com mais pessoas que garantam a nossa segurança. Devemos, entretanto, exigir também que o que produzimos dentro dessa Universidade deixe de ser visto como desimportante.

A violência é fonte de dor e fomos ensinadas que a Universidade não é lugar para expô-la. Tal qual abordado por Nancy K. Bareano na introdução de “Irmã Outsider” de Audre Lorde:

 

A estrutura do patriarcado branco ocidental exige que acreditemos na existência de um conflito inerente entre o que sentimos e o que pensamos - entre a poesia e a teoria. É mais fácil que nos controlem quando uma parte do nosso eu é separada da outra, fragmentada e sem equilíbrio. Contudo, existem outras configurações, outras formas de experimentar o mundo, ainda que seja difícil nomeá-las

 (BAREANO, 2019, p. 12).

 

É necessário, assim, tal qual abordado por Audre Lorde em outro texto do livro acima citado, que não nos limitemos ao silêncio pelo medo de sermos revitimizadas ao expormos as violências a que estamos sujeitas dentro desse espaço (LORDE, 2019). É preciso que as manifestações públicas continuem e, tão necessárias quanto elas, são as pesquisas que evidenciam as violações dos nossos direitos, as discussões em sala de aula e a criação de mais espaços dentro da Universidade direcionados à apuração de casos de violência contra as mulheres. Silenciar a dor é uma forma de nos controlar, já trazer à tona essa forma de conhecimento suscita a mobilização necessária à transformação.

 

REFERÊNCIAS

BAREANO, Nancy K. Introdução. In: LORDE, Audre. Irmã Outsider: ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

DAVIS, Ângela. Mulheres, raça e classes. São Paulo: Boitempo, 2016. 

FEDERICI, Silvia. Calibán e la bruja: Mujeres, cuerpo y acumulación originaria. Madri: Traficantes de Sueños, 2010, pp. 219-286.

GUILHERME, Paulo. Secretaria de Políticas para Mulheres pede explicações sobre trote na UnB. G1, 28 de janeiro de 2011. Disponível: https://g1.globo.com/educacao/noticia/2011/01/secretaria-do-governo-investiga-trote-de-calouros-na-unb.html .

LORDE, AUDRE. A transformação do silêncio em linguagem e ação. In:______. Irmã Outsider: ensaios e conferências. Belo Horizonte: Autêntica, 2019.

LUIZ, Gabriel. MP acusa de feminicídio jovem que matou ex em laboratório da UnB. G1, Distrito Federal, 8 de abril de 2016. Disponível em: https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2016/04/mp-acusa-de-feminicidio-jovem-que-matou-ex-em-laboratorio-da-unb.html.

MARTINS, Thays. Estudante de 18 anos é estuprada na UnB, no campus da Asa Norte. Correio Braziliense, Brasília, 9 de julho de 2022. Disponível em: https://www.correiobraziliense.com.br/euestudante/ensino-superior/2022/07/5021155-estudante-de-18-anos-e-estuprada-na-unb-no-campus-da-asa-norte.html.

RODRIGUES, Mateus. UnB apura 'dossiê' sobre professor suspeito de assédio moral e sexual. G1, Distrito Federal, 15 de dezembro de 2015. Disponível em: https://g1.globo.com/distrito-federal/noticia/2015/12/unb-apura-dossie-sobre-professor-suspeito-de-assedio-moral-e-sexual.html.

SEGATO, Rita. Las estructuras elementales de la violencia: ensayos sobre género entre la antropología, el psicoanálisis y los derechos humanos. Buenos Aires: Universidad Nacional de Quilmes, 2003.

TABET, Paola. Las manos, los instrumentos, las armas. El patriarcado al desnudo: tres feministas materialistas. Buenos Aires: Brecha Lésbica, 2005a.

______. Natural Fertility, Forced Reproduction. In: LEONARD, D.; ADKINS, L.. Sex in question: french materialist feminism.  Londres e Bristol: Taylor e Francis e-Library, 2005b.

Universidade de Brasília ( UnB). A UnB. Disponível em: https://www.unb.br/institucional/a-unb.

  

Lélia Gonzalez e a categoria da Amefricanidade

No dia 25 de julho foi comemorado o Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha. A data surgiu a partir de uma conferência realizada pela ONU, em 1992, na República Dominicana. O objetivo foi discutir a questão da violação de direitos dessas mulheres (TRISTAN, 2020). Neste contexto, nós do GENPOSS gostaríamos de lembrar Lélia Gonzalez, intelectual negra brasileira que questionou a ideia de democracia racial, evidenciou o eurocentrismo de nossas produções acadêmicas, colocou em primeiro plano a discriminação sofrida pelas mulheres negra e pobres e elaborou o conceito de Amefricanidade.
Lélia Gonzalez nasceu em 1935, em Minas Gerais, mas migrou com a família ainda na infância, em 1942, para o Rio de Janeiro. Nasceu em uma família numerosa e de origem pobre (seu pai era ferroviário e sua mãe dona de casa), mas teve a oportunidade de estudar devido ao fato de ter sido uma das filhas mais novas. Cursou História, Geografia e Filosofia onde hoje é a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (UERJ), foi professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC), atuou no Movimento Negro, no Partido dos Trabalhadores (PT) e posteriormente, no Partido Democrático Trabalhista (PDT) (BARRETO, 2018; GONZALEZ, 2018).
O conceito de Amefricanidade foi elaborado pela autora na década de 1980, quando, para entender a questão do racismo, a autora passou a tomar como referência a contra colonialidade e a psicanálise. A Amefricanidade é uma categoria que explicita que o centro da América não são as culturas estadunidense e europeia. A autora evidencia as influências majoritárias das culturas originárias da África e das culturas indígenas na linguagem, nas religiões, nas festas, dentre outros fatores. Lélia Gonzalez propõe o reconhecimento dessa influência por meio de um reordenamento afrocentrado, que vai de encontro ao processo de embranquecimento, processo por meio do qual o racismo por denegação se expressa (GONZALEZ, 1988).
Assim, ressaltamos que a luta contra o racismo parte da desmistificação da ideia de democracia racial, a qual tem por objetivo evitar o reconhecimento e a reparação que lhe é inerente. Nesse sentido, em meio a um contexto em que as mulheres negras continuam a ser alvo de maior violência, gostaríamos de ressaltar a importância de Lélia Gonzalez, autora que as colocou em primeiro plano e que mostrou como, longe da resignação e subalternidade, essas mulheres tiveram um papel ativo na luta contra o processo de escravização e de disseminação da cultura afrocentrada (como pode ser visto na figura da mãe preta).

Referências
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. In: Tempo Brasileiro. Rio de Janeiro, Nº. 92/93 (jan./jun.). 1988b, p. 69-82.

______. Lélia Gonzalez: um depoimento.  In: GONZALEZ, L.. Primavera para rosas negras. [S. L.]: Diáspora Africana: 2018.

BARRETO, Raquel. Lélia Gonzalez: uma intérprete do Brasil. In: GONZALEZ, L.. Primavera para rosas negras. [S. L.]: Diáspora Africana: 2018.

TRISTAN, Jennifer. Dia da mulher negra latino-americana e caribenha. 25J: mulheres negras têm história! Esquerda Diário, São Paulo, 25 de julho de 2020. Disponível em: https://www.esquerdadiario.com.br/25J-mulheres-negras-tem-historia?amp=1&gclid=Cj0KCQjw0JiXBhCFARIsAOSAKqCyZRlLDPn3C5DbXTK2piNkGCkUmP1i8gUmHjiHea3bvPxMzW2ypAEaAqQpEALw_wcB. Acesso em: 23 de julho de 2022.

Mesa Redonda (virtual) na SBPC - as relações entre ciência e conservadorismos, a partir dos estudos de Gênero e Sexualidade


A Associação Brasileira de Antropologia (ABA) promove nesta terça-feira, 26 de Julho, das 14 h às 16 h, 
mesa redonda, em formato virtual, como parte da programação da 7aª Reunião Anual da SBPC. Com a participação das professoras Lia Zanotta Machado (NEPeM/UnB), Regina Facchini (PAGU/Unicamp) e do professor Sérgio Luís Carrara (UERJ),  a mesa discute as "relações entre ciência e conservadorismos", a partir dos "estudos de gênero e sexualidade na Antropologia". Assista aqui.


Grupo de Estudos debate texto de Cida Bento

    O Grupo de estudos do Genposs realizou seu 4º encontro presencial nesta sexta-feira, 22 de Julho, para debater pesquisa, racismo e branquitude. 

 
O debate, que teve a mediação de Lorrany Nascimento e Bárbara Oliveira Andrade, teve como ponto de partida, as reflexões trazidas pela escritora
Maria Aparecida Silva BENTO, "Branqueamento e Branquitude no Brasil" que integra o livro Psicologia Social do Racismo: estudos sobre branquitude e branqueamento, p. (25-58), publicado pela editora Vozes, pela primeira vez, em 2002.

As Mulheres na SBPC


Começa neste domingo, 24 de julho, a 7aª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência e as mulheres são tema de diferentes atividades.

O evento nesta edição tem como tema "Ciência, Independência e Soberania Nacional" e se estende até o dia 30 de Julho; é aberto ao público e as atividades são gratuitas; com inscrições abertas durante todo o períodoo aqui


A seguir listamos as atividades que acontecem em modo remoto e em seguidas as atividades presenciais e, em seguida, as que ocorrem de modo remoto. 

Presencial 

Segunda-feira, 25/7/2022 - 

= Mesa-Redonda: VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES EM UNIVERSIDADES BRASILEIRAS

HORARIO:  16h às 18h30

LOCAL: ICC - Anfiteatro 08

Coordenadora: Tânia Mara Campos de Almeida (UnB) 

Palestrantes: Valeska Zanello (UnB), Heloísa Buarque de Almeida (USP) e Thiago Pierobom de Ávila (Uniceub)

= Conferência: AS MULHERES NAS INDEPENDÊNCIAS: DAS LUTAS BOLIVARIANAS AOS LEVANTES BRASILEIROS 

HORÁRIO: 09h às 10h30

LOCAL: ICC - Anfiteatro 09 

= Conferencista: Elizabeth Del Socorro Ruano-Ibarra (UnB) 

Apresentadora: Viviane Resende (UnB)

Quarta-feira, 27/7/2022 

= Mesa-Redonda: A QUESTÃO DE GÊNERO NO BRASIL SOB AS PERSPECTIVAS DOS ODS 2030 

HORARIO: 16h às 18h30 

LOCAL: ICC - Anfiteatro 17

Coordenadora: Vanderlan da Silva Bolzani (Unesp) 

Palestrantes: Miriam Pillar Grossi (SBPC/UFSC), Lia Zanotta Machado (UnB) e Aldo José Gorgatti

 Zarbin (UFPR) 

= Gênero e Cinema – Inclusão e Diversidade na UnB a partir da Lei de Cotas

Exibição do documentário Filhas de Lavadeiras, dirigido por Edileuza Penha seguido de debate.

HORÁRIO: 19h às 21h 

LOCAL: Auditório Augusto Boal - FUP- UnB

Debatedora: profa. Elizabeth Mamede da Costa. 

INSCRIÇÃO NO LOCAL


Quinta-feira, 28/7/2022 

= Mesa-Redonda: MENINAS NA CIÊNCIA (SBPC, CNPq)  

HORARIO: 16h às 18h30

LOCAL: ICC - Anfiteatro 13 

Coordenadora: Adriana Pereira Ibaldo (UnB) 

Palestrantes: Dianne Magalhães Viana (UnB), Maria Lúcia Braga (CNPq) e Marta Feijó Barroso (UFRJ 

= Gênero e Cinema – Inclusão e Diversidade na UnB a partir da Lei de Cotas

Exibição do documentário Filhas de Lavadeiras, dirigido por Edileuza Penha seguido de debate.

HORÁRIO: 14h às 16

LOCAL: Auditório CEAM Edifício Multiuso I - Mezanino - Campus Darcy Ribeiro - UnB (em frente ao BRB)

Debatedora: Edileuza Penha

INSCRIÇÃO NO LOCAL


Virtual 

Terça-feira, 26/7/2022 

Mesa-Redonda: SABERES ANTROPOLÓGICOS SOBRE GÊNERO E SEXUALIDADE: CIÊNCIA E CONSERVADORISMOS NO BRASIL ATUAL (ABA) 

- das 14h às 16h 

Coordenadora: Regina Facchini (Unicamp)

Palestrantes: Sérgio Luís Carrara (Uerj), Jacqueline Moraes Teixeira (USP/SP) e Lia Zanotta Machado (UnB) 

Quinta-feira, 28/7/2022

POPULAÇÕES INVISIBILIZADAS NOS 200 ANOS DE INDEPENDÊNCIA (ABPEE) 

HORÁRIO: 16h00 às 18h0

Canal no Youtube: https://www.youtube.com/c/AbpeeBrasil 

Coordenadora: Sandra Zákia Lian de Sousa (USP) 

Palestrantes: Eugênia Portela de Siqueira Marques (UFMS), Reinaldo Matias Fleuri (UFSC), Martha Cristina Nunes Moreira (Fiocruz) e Representante do Inep

Sexta-feira, 29/7/2022 

= Mesa-Redonda: EPISTEMOLOGIAS: SOCIAL, FEMINISTA E DECOLONIAL (ANPOF) HORÁRIO: - das 14h00 às 16h00 

Coordenador: Érico Andrade (UFPE) 

Palestrantes: Caroline Marim (UFPE), Tiegue Vieira Rodrigues (UFSM) e Susana de Castro (UFRJ)


Não Aguentamos Mais! Basta de Violência contra as Mulheres na UnB

 Não aguentamos mais! Pela vida das mulheres e contra a violência no campus!





O Genposs se soma ao coletivo juntas e demais movimentos feministas da UnB para dizer: 

"Não aguentamos mais!


Com o retorno presencial na UnB, estão sendo recorrentes os casos de assédio e violência contra os estudantes, principalmente as mulheres. Infelizmente, essa é uma realidade estrutural dentro dos campi, mas que tem se intensificado nesse retorno presencial.



O movimento estudantil e o movimento feminista precisa lutar e reinvindicar por segurança, iluminação e uma universidade que seja pensada para as mulheres em todos os trajetos da universidade. 


Precisamos de uma Universidade segura e coerente com o mundo que precisamos: não aguentamos mais!!!!!


Nesse sentido, o coletivo juntas convida todos os movimentos feministas da UnB, Centros Acadêmicos, Diretório Central dos Estudantes e coletivos para construirmos um ato na segunda feira, às 12h no ceubinho"

Basta de Violência!

Nos queremos todas vivas!

Polo Kalunga e Gênero e Cinema

 Uma das estratégias do Laboratório GENPOSS no fomento à difusão de informações e ao debate - desenvolvida desde 2011- o Gênero e Cinema

, desta edição, propõe refletir sobre as diferentes dimensões da divisão sexual-racial do trabalho, tendo em conta a Lei de Cotas adotadas pela UnB e suas repercussões, a partir da perspectiva das mulheres. 


Este novo ciclo  do projeto Gênero e Cinema permite ao Genposs, em conjunto com TEDiS e NEPeM – parceiros mais antigos - ampliar seu diálogo e articulação com sujeitos que trilham este caminho na Universidade. 

A partir de 2021, nosso diálogo se constrói também, a partir e junto do Polo de Extensão Kalunga, onde por intermédio do projeto “Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos” nos encontramos com o Projeto Mulheres nas Ciências, da FUP, a Licenciatura em Educação no Campo e o NEAB - Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros, do CEAM
E é nesse contexto que além de atividades do “Gênero e Cinema” no campus Darcy Ribeiro faremos também sessões no campus da FUP, durante a realização da Reunião Anual da SBPC e na SEMUNI 2022, onde celebraremos os 18 Anos da implantação do "PLANO DE METAS PARA A INTEGRAÇÃO SOCIAL, ÉTNICA E RACIAL DA UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA", de autoria dos professores José Jorge de Carvalho e Rita Laura Segatto - nossa Lei de Cotas - e os 60 Anos da UnB -atuante como sempre, necessária como nunca.


Gênero e Cinema na SBPC

 

Com muita alegria e ânimo renovado retomamos o Gênero e Cinema nesta edição, em seu formato presencial, com a proposta de refletir e debater, a partir da perspectiva das mulheres, as diferentes dimensões da divisão sexual-racial do trabalho, tendo em conta a Lei de Cotas adotadas pela UnB, e suas repercussões.

O documentário “Filhas de Lavadeiras” dirigido por Edileuza Penha  foi escolhido para inaugurar nossas ações neste semestre,  por nos brindar com uma potente reflexão, a partir da perspectiva das mulheres, sobre as repercussões da Lei de Cotas adotadas pela UnB, nas diferentes dimensões da divisão sexual-racial do trabalho.

Primeira universidade do País a implementar a política de cotas em seus processos seletivos de ingresso na graduação e a adotar cotas raciais, em 2003, a UnB celebra seus sessenta anos, neste 2022, ao mesmo tempo, em que a política nacional de cotas, implantada nacionalmente em todo o Brasil há dez anos, deverá ser objeto de avaliação e (eventual) revisão. 

A Lei que estabeleceu cotas para o ingresso nas universidades federais e nas instituições federais de ensino técnico de nível médio - Lei nº 12.711/2012 – trouxe resultados e conquistas imprescindíveis na luta contra o racismo e para uma UnB mais inclusiva e diversa.


Profa Anabelle Carrilho participa do Dia da/o Assistente Social na Câmara Legislativa do Distrito Federal

 

A professora Anabelle Carrilho, coordenadora do Laboratório Genposs, participa da solenidade promovida pela Câmara Legislativa do Distrito Federal em homenagem ao dia da/o Assistente Social, comemorado em 15 de maio. A professora irá abordar em sua exposição a centralidade para o Serviço Social de pensar a questão do trabalho das mulheres.



1º de Maio - Dia do trabalho

                                1º Maio – Dia do Trabalho
dia de luta em defesa da classe trabalhadora
data histórica para lembrarmos da luta dos/as trabalhadores/as por direitos e condições dignas de trabalho Dia de luta e resistência Dia de lembrar que as mulheres sempre trabalharam e contribuíram de forma significativa com a produção da riqueza e com a socialização dos indivíduos Dia de lembrar que as mulheres permanecem submetidas as desigualdades provocadas pelo trabalho produtivo e reprodutivo em uma sociedade capitalista, patriarcal e racista Dia de lembrar que o trabalho doméstico e de cuidados é um trabalho invisibilizado, não remunerado e desvalorizado Dia para ressaltarmos que a força do trabalho feminino contribui de forma significativa para a reprodução da riqueza social Dia de recordar de todas, todes e todos que empregam energia física, mental e emocional na produção e reprodução social Dia de evocar nossa luta pelo reconhecimento do trabalho reprodutivo como fundamental para o trabalho produtivo e para a manutenção da vida. Como bem nos lembra hooks (2019) “quando as mulheres, em casa, dedicam todo o tempo a atender às necessidades dos outros, o lar é o local de trabalho para ela, não é local de relaxamento, conforto e prazer” Hoje, assim como, todos os outros dias é importante recordarmos das trabalhadoras domésticas, mães, professoras, médicas, enfermeiras, engenheiras, cientistas, pesquisadoras, assistentes sociais, psicólogas, jornalistas, historiadoras, escritoras, sociólogas, antropólogas, deputadas, presidentas, autônomas. Isto é, de todas, todes e todos que compõem a classe trabalhadora. 


Lei Maria da Penha pode ser aplicada para mulheres trans.

Abril é um mês de conquista para as mulheres Transexuais 📢 🏳️‍⚧️ Dia 05 de abril de 2022, o STJ decidiu sobre aplicabilidade da Lei Maria da Penha – originariamente, protetora de mulheres vítimas de violência – para mulheres transexuais. Essa decisão se configura um grande marco para os direitos das mulheres transexuais, visto que abre precedentes para o entendimento de que as mulheres trans são mais vulneráveis qualquer outra categoria de mulheres, pois o Brasil é o país que mais mata trans, por consecutivos 13 anos. No último ano, 70% de todos os assassinatos registrados aconteceram na América do Sul e Central, sendo 33% no Brasil, seguido pelo México, com 65 mortes, e pelos Estados Unidos, com 53, conforme Relatório de 2021 da Transgender Europe (TGEU). É uma grande conquista que merece ser comemorada e amplamente divulgada, visto que os o entendimento dos ministros, sobre do artigo 5º da Lei Maria da Penha, não faz analogia a aspectos biológicos, mas sim caracteriza a violência doméstica e familiar contra a mulher como qualquer ação ou omissão baseada no gênero, e isso inclui mulheres trans.

Quer conhecer um pouco mais a UnB?

 A Universidade de Brasília completa 60 anos neste mês de Abril e para comemorar, a UnBTV realiza a "Mostra UnB 60 anose dedica o programa "Quarta Cine Candango" à exibição de filme-documentários relacionados à história da Universidade.

A Mostra especial conta com 11 obras, entre produções do antigo Centro de Produção Cultural e Educativa (CPCE) e de ex-estudantes da UnB, e acontece nos dias 18 e 19 de abril (com reprise em 21 e 22 de abril) . 

As exibições ocorrerão sempre às 22h no canal 15 da UnBTV na NET/Claro Brasília e, também, no site unbtv.unb.br. O programa "Quarta Cine Candango" acontece  todas as quartas-feiras de abril, também às 22h

PROGRAMA Mostra UnB 60 anos
18 de abril | Segunda-feira, às 22h (Reprise em 21 de abril)   


    Universidade de Brasília: Primeira Experiência em Pré-Moldados de Heinz Forthmann  | 17min 25s   
    Vestibular 70 de Vladimir Carvalho e Fernando Duarte | 15min   
     Darcy Ribeiro, o Guerreiro Sonhador de Fernando Barbosa Lima | 58min   
     Lembrando a UnB de Elza Ramalho | 4min   
     UnB 30 Anos de Beth Moreira | 16min 

19 de abril | Terça-feira, às 22h (Reprise em 22 de abril)   

     Dois Candangos de Armando Bulcão e Tania Montoro | 32min 45s   
     UnB, Cada Um de Nós de Jorge Alves Marinho  | 13min 22s   
     Sinucada de Rafael Stadniki  | 18min   
     O Sal dos Olhos de Letícia Bispo | 18min   
     Cabeça, Tronco, Rodas de Thiago Amâncio | 20min   
     Permaneço de Taysa Barros | 5min 56s 


PROGRAMA Quarta Cine Candango (sessão especial)
Todas as quartas-feiras de abril, às 22h

Barra 68 – Sem perder a ternura de Vladimir Carvalho | 82min 

Onde:
No canal 15 da UnBTV na NET/Claro Brasília e, também, no site unbtv.unb.br.

Profa. Anabelle Carrilho fala sobre "Desigualdades de Gênero e Mercado de Trabalho"

A  profa Anabelle Carrilho, que coordena o Laboratório Genposs, foi entrevistada do 7o episódio do podcast *DDC no Cast*. 
Escute aqui a profa abordando o tema das (Des)igualdades do gênero e a mercaddo de trabalho".

#8M UnB - 2022 Semana de Atividades e Encerramento

A Coordenação das Mulheres (Codim), da Diretoria da Diversidade (DIV-DAC) dá continuidade às atividades em celebração ao Mês das Mulheres e convida a todes/as/os.


28/03 - às 15h 

Apresentação do livro “Afasta de meu corpo este cálice de fogo. Antologia poética contra a violência de gênero”.

29/03 - às 15h
Mesa-redonda sobre a Saúde da Mulher Indígena


30/03 - às 10h
Femifilme 2022 - 1.ª sessão: En la puta vida (2001)


31/03 - às 16h - 
 ENCERRAMENTO DO #8MUnB2022
-  Decano Prof. Ileno Izídio da Costa (DAC)
- Reitora da UnB Profa. Márcia Abrahão

Profa. María del Mar Paramos Cebey (UnB/IL/LET)

Fragmentos Poéticos Feministas

Seleção de Bolsistas - divulgação de resultado

 O Genposs torna público o resultado da seleção de Bolsistas e Voluntários(as), para atuação nos projetos "Laboratório Genposs" e "Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos".

ATENÇÃO: O envio do Termo de Estudante Extensionista pela(o) bolsista e de manifestação de interesse em compor o(s) projeto(s) (inclusive cadastro reserva) é até AMANHÃ dia 25/03.
A não manifestação ou não envio das informações acarretará desistência da participação.
Em caso de dúvidas contate a profa Anabelle Carrilho.

8M UnB - 2022 - Cronograma de atividades da semana

 A Coordenação das Mulheres (CODIM) da Diretoria da Diversidade (DAC/DIV) convida toda a comunidade para a 3.ª semana de atividades em celebração ao Mês das Mulheres.

PROGRAMAÇÃO

21/03, às 16h

- "Roda de conversa com mulheres camponesas, pretas e indígenas sobre conquistas na academia e sociedade" 

22/03, às 15h

- Lançamento do livro “Tradução como Prática de Resistência e Inclusão: Vozes Femininas Negras”
23/03, às 10h
- Mulher(es) na(s) Política(s)

23/03, às 16h
- Webnário “A vivência das mulheres negras no mercado de trabalho: acesso, oportunidades, pandemia e saúde mental"


 24/03, às 14h30
- Mesa-redonda “UnB, mulheres e ciência: desafios e perspectivas”

25/03, às 15h
- Roda de conversa: Mães "Especiais"


Veja mais detalhes na Agenda #8MUnB2022 


Para participar das atividades, faça sua inscrição no sig.unb.br/sigaa

Diálogos GENPOSS bell hooks

 

Gloria Jean Watkins (1951-2021) foi uma feminista estadunidense. No início de sua trajetória acadêmica, em homenagem à avó, passou a se identificar por meio do pseudônimo bell hooks, sendo a grafia em letra minúscula adotada como uma forma de reiterar a sua posição de colocar em segundo plano os academicismos e trazer para o centro o conteúdo de suas discussões. Analisava  questões referentes a gênero, raça e classe na pedagogia, na história da sexualidade, no feminismo e na cultura. Suas discussões traziam à tona as desigualdades e violências naturalizadas nas relações de trabalho,  na política e na Universidade. A acessibilidade de sua obra se torna mais evidente  nas análises envolvendo o cotidiano, os filmes, as letras de música e as relações afetivas.

Na obra “O feminismo é para todo mundo”, discutida pelo GENPOSS na sexta-feira dia 11/03, a autora desenvolve uma perspectiva de feminismo como um movimento que se fundamenta no amor e na justiça, sendo benéfico a todos. hooks traz um conjunto de possibilidades que contribuem  para o desenvolvimento de um feminismo que rompa com o conservadorismo no âmbito dos direitos sexuais e reprodutivos, que tenha como fundamentação a luta antirracista e anticlassista e o enfrentamento à violência patriarcal. A autora, sem se desvencilhar de toda a fundamentação teórica que envolve o estudo do feminismo, destrincha o real propósito do movimento sem jargões acadêmicos e, ao mesmo tempo, sem reducionismos. O propósito do feminismo seria o fim do sexismo, da dominação, do patriarcado. O feminismo se fundamenta na garantia de direitos.

bell hooks faleceu em 15 de dezembro de 2021, tendo deixado como legado mais de 30 livros, dentre o quais se destacam “E eu não sou uma mulher?”, “Tudo sobre o amor” e “O feminismo é para todo mundo”. Sob um contexto de crise do modo de produção capitalista em que as violações de direitos se intensificam e, consequentemente, o sofrimento advindo dessas violações, ressaltamos a importância do afeto no contexto de luta e citamos um trecho  de uma entrevista dada pela autora a uma ex-aluna: 

I’m really interested, more and more, in how we can link theorizing to a concern with healing. I would much rather people be able to grow emotionally, be more able to cope with pain by reading feminis theory than by taking Prozac.

(hooks; MCKINNON, 1996, p. 827).


Referências

hooks, bell. O feminismo é para todo mundo: políticas arrebatadoras. Rio de Janeiro: Rosa dos Tempos, 2018.

hooks, bell; MCKINNON, Tanya. Sisterhood: beyond public and private. Signs, vol. 21, n. 4, pp. 814-829.


Seleção de estudantes para participação no Laboratório Genposs

 O Genposs está com Edital aberto para seleção de bolsistas, Edital Pibex - DEX/UnB 2022, para participação nas atividades que serão desenvolvidas pelo Laboratório no ano de 2022.

As inscrições se encerram às 23h59 do dia 22 de março de 2022 e as pessoas interessadas devem preencher o FORMULÁRIO.

Projeto "Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos" - Seleção de Bolsistas de Extensão - 2022

 O Genposs  torna público o Edital para seleção de estudantes para participação no projeto Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos, aprovado no Edital DEX No 06/2022 — POLO UnB KALUNGA.

As atividades do projeto se iniciam em abril e as pessoas interessadas devem se inscrever mediante o preenchimento do FORMULÁRIO até às 23h59 do dia 22 de março de 2022.

Editais DEX - resultado

Recebemos  com alegria  os resultados do editais PIBEX e Pólo Kalunga, do Decanato de Extensão, com aprovação de uma bolsa de extensão para o Projeto Ação Contínua de Extensão (PEAC) Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos  e  01 bolsa para o Projeto de Ação Contínua de Extensão (PEAC) Laboratório Genposs - Gênero, Política Social e Serviços Sociais.

 O Laboratório Genposs iniciou suas atividades do 2º/2021, em janeiro, com as atividades da Nucleação em Grupo de Pesquisa, que acontece semanalmente, às sextas-feiras, com a participação de estudantes de graduação e pós-graduação.

Em breve, lançaremos EDITAL PARA SELEÇÃO DE ESTUDANTES EXTENSIONISTAS (remunerade e voluntare) para atuação nas ações programadas para o ano de 2022, a saber: Diálogos GENPOSSGênero e Cinema; Clube do Livro Feminista; Memória GENPOSS, GENPOSS Nas Redes Sociai e Jornadas GENPOSS.

 Fiquem atentes!


Agenda - Nucleação Genposs

    As atividades da "Nucleação em Grupo de Pesquisa" do Genposs, que reúne estudantes-pesquisadores de pós-graduação e de graduação, foram iniciadas em 14 de janeiro, com a realização de oficina de planejamento do ano de 2022  - 2º/21; 1º e 2º/22 semestres. 

Neste 2º Semestre de 2021 as sessões do "Diálogos Genposs" irá focar questões relativas às pesquisas em andamento e no Grupo de Estudos o centro do debate são  bibliografias selecionadas coletivamente, que permitem o aprofundamento de categorias analíticas consideradas importantes. 

A primeira sessão do Grupo de Estudos aconteceu neste dia 11 de fevereiro entre 14 e 17 H, via plataforma Teams, com mediação das pesquisadoras Fernanda Gomes e Lorrany Nascimento. O  tema escolhido para abrir as discussões do semestre foi "divisão sexual do trabalho",  a partir do texto "Feminização do mercado de trabalho e política social: análise a partir da mineração", de autoria de  Anabelle Carrilho e Marlene Teixeira, escrito com base na pesquisa de doutoramento de Carrilho.

Educação profissional , permanência estudantil e desigualdades raciais e de gênero - o IFB- Gama. - Defesa de Tese de Doutorado


O Programa de Pós-graduação em Política Social (PPGPS) e o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Política Social e Serviços Sociais (GENPOSS) convidam para defesa de tese de doutorado de  Zora Yonara Torres Costa, intitulada "Educação profissional , permanência estudantil e a desigualdades raciais e de gênero - o IFB- Gama".

A defesa ocorre no dia 18 de Fevereiro de 2022, às 14h30, por Videoconferência plataforma Teams.

Estão todas, todes e todos convidades!!!

Projeto de extensão "Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos"

O Genposs iniciou no 1º/2021, o projeto de extensão Mulheres Kalungas, Cidadania e Direitos, após ter aprovada a proposta submetida ao Edital 08/2021 - DEX/UnB, voltado ao desenvolvimento de atividades de extensão na área de abrangência do Polo Kalunga. 

O cotidiano das mulheres Kalungas é permeado por dificuldades de diferentes ordens. o Sítio Histórico Kalunga de Goiás, abrangido pelo polo de Extensão Kalunga da UnB, está situado em uma região marcada por condição socioeconômica crítica, alto nível de pobreza e diferentes problemas, decorrentes dos conflitos fundiários e socioambientais pela posse da terra. A este cenário, se somam situações envolvendo exploração sexual, ameaças e agressões, tanto na própria comunidade como envolvendo fazendeiros e moradores do município. O acesso a serviços e espaços que pautem o tema e ofereçam atenção e assistência, acesso à direitos, que permita o exercício da cidadania, desafiam a gestão local.

Na primeira fase, o projeto mapeou os serviços socioassistenciais e de acesso ao sistema de saúde, assistência social, educação, trabalho e de justiça e direitos humanos - na esfera governamental e não governamental, localizados na região de Cavalcante, Monte Alegre e Teresina de Goiás (GO), bem como as demandas existentes, relacionadas ao acesso das mulheres Kalungas à direitos.  A equipe do projeto Mulheres Kalungas,    sob a coordenação das professoras Marlene Teixeira e Anabelle Carrilho, conta com a participação de outras pesquisadoras do Genposs e do NEPeM/CEAM.

Defesa tese de doutorado Tibério Lima



O Programa de Pós-graduação em Política Social (PPGPS) e o Grupo de Estudos e Pesquisas sobre Gênero, Política Social e Serviços Sociais (GENPOSS) convidam para defesa de tese de doutoramento: 


Tese: *O HOMONACIONALISMO NA SOCIABILIDADE DO CONSUMO DE LAZER LGBTI+ - FORTALEZA/CE*


Discente: Tibério Lima Oliveira

Orientadora: Prof. Dra. Marlene Rodrigues.


A defesa ocorre no dia 10 de Fevereiro de 2022,



às 14h00, por Videoconferência.

Esse é o link: https://cutt.ly/tIsX4c1.


Estão todas e todos convidada/as!!!

"A ditadura e a repressão à Comunidade LGBT" - Renan Quinalha e Andre Honer

A ditadura e a repressão à Comunidade LGBTQUIA+ discutidas pelos professores  Renan Quinalha (Direito/Unifesp) e André Honor (História/UnB), na aula Inaugural do Instituto de Ciência Humanas, neste 27 de janeiro às 18 H, aqui.



Semana da Visibilidade Trans

 A Semana da Visibilidade Trans 2022, da UnB será realizada entre os dias 24 e 28 de janeiro. 

O Brasil ainda lidera o ranking mundial de crimes de transfobia. No dia 29 de janeiro celebramos o Dia Nacional da Visibilidade Trans, marco da luta pela cidadania, respeito e valorização de travestis e transexuais. A data foi criada em 2004 e visa chamar a atenção para a existência e protagonismo das pessoas trans, bem como a necessidade de enfrentamento a todas as expressões da transfobia presentes na sociedade brasileira. 

As atividades que compõem o calendário de lutas dos movimentos sociais, com vistas a promoção da diversidade na Universidade de Brasília e na sociedade, são organizadas pela Diretoria da Diversidade (DIV-DAC), em parceria com o Decanato de Extensão (DEX), a Diretoria de Atenção à Saúde da Comunidade Universitária (DASU), o Diretório Central dos Estudantes (DCE) e a UnBTV. Veja a programação: 

25/01/2022 - Lançamento do informativo sobre a rede de atenção as pessoas trans do DF (DASU/DAC) - Disponibilização de material on line.

27/01/2022 às 18:30 - Debate sobre cotas para pessoas trans na universidade.
Convidades:
Jaqueline Gomes de Jesus (IFRJ)
Kaio Lemos (IBRAT)
Izzie Madalena (UFSC)
Klaus Antônio (UnB)
Mediação: Maria Eduarda Krasny (DCE/UnB)
Atividade realizada via Teams e transmitida pelo Canal Youtube na Página do Decanato de Extensão (DEX/UnB)

28/01/2022 às 8h - Hasteamento da bandeira trans no mastro da reitoria do Campus Darcy Ribeiro. Divulgação pela página SECOM/UnB.

28/01/2022 às 14h - Encontro de Pesquisadoras e Pesquisadores Trans da UnB
14h - Abertura
14:30 - 18:00 - Apresentação das pesquisas e debate.
Atividade transmitida pelo Canal UnBTV.

28/01/2022 - Lançamento da Chamada Pública 002/2022/DIV para fomento de atividades idealizadas por estudantes trans da UnB. Publicação na página da Diretoria da Diversidade (div.unb.br).

As inscrições do Debate e do Encontro devem ser realizadas pelo SIGAA e serão certificadas como atividade de extensão.

Por uma Universidade mais democrática e inclusiva!